SEM AGENTE O PRESO FOGE, SEM A
GENTE O SISTEMA PARA!
Esse ano o
sistema prisional tomou conta dos noticiários de todo o Brasil, ficamos em evidência, não pela capacidade de
disciplinar e reintegrar presos a sociedade, nem tampouco como na Holanda pela
fechamento de unidades prisionais por falta de necessidade de vagas. Não! Aqui
os motivos são negativos, hiperlotação, guerra e carnificina entre facções
criminosas pela briga por um poder paralelo.
Um fator então
foi consenso nacional, o fator que realmente gerou tudo isso é a falta de
investimentos nessa área. Anos de contingenciamento das verbas do Fundo
Penitenciário do Ministério da Justiça, política regida de combate ao crime,
insuficiência de projetos de elevação social são as formulas desse resultado.
No estado com
a maior população carcerária da América Latina, apesar do orçamento bilionário
dispensado ao sistema prisional, considerando seu gigantismo, a falta de
investimentos também gera problemas como: mega fugas em unidades de regime
semiaberto como ocorrido em Jardinópolis e Bauru onde cerca de 500 condenados
ganharam as ruas; fugas em regime fechado como no HTPC de Franco da Rocha;
sobrecarga de trabalho quase escravagista como ocorre na base de escolta; fuga
de presos em audiências onde a SAP ainda não administra a custódia do preso;
falta de viaturas de policiamento nas ruas de pequenos municípios por ordem do
desvio de finalidade no uso de policiais militares e civis na custódia e
escolta de presos; ineficácia nas revistas de presídios por falta de
investimento tecnológico e principalmente insuficiência de número de servidores
para realizar a revista; etc.
Mas o que mais
preocupa é que a Secretaria da Administração Penitenciária por meio de seu
secretário sempre diz que: “O sistema prisional paulista só funciona porque tem
em seu quadro funcional servidores que se empenham em sempre fazer mais e
melhor” (Lourival Gomes, Secretário SAP), contudo temos visto o numero de
presos crescendo descontroladamente, unidades novas sendo construídas, e na
contramão cada vez mais o numero de servidor por preso vem sendo reduzido.
As muralhas
estão cansadas e entregues a estafa, as escoltas estão sobrecarregadas, mal
alimentadas e exauridas. E quanto menor e mais tardia a contratação e reposição
desse quadro de funcionários, mais a população fica ameaçada, não que os que lá
estão não sejam capazes, mas como humanos estão sobrecarregados.
As ultimas
contratações mal servirão para suprir a demanda de inauguração de vagas. E COMO
FICAM AS VAGAS DOS QUE EXONERARAM, APOSENTARAM E MORRERAM? E COMO FICA A
EXPANSÃO DA ESCOLTA?
Continuará o
imposto pago pelo cidadão paulista sendo gasto em duplicidade, tento uma
carreira sendo paga pra fazer escolta mas não faz (AEVP) enquanto se gasta com
uma carreira (PM e Policia Civil) que custa bem mais que a de AEVP fazendo
também a mesma escolta que seria responsabilidade do AEVP?
ISSO É GESTÃO DE ECONOMIA EM TEMPO DE CRISE?
Por esses
motivos precisamos levar a sociedade e os legisladores a discutirem rumos para
estancar essa vasão de gasto publico desnecessário e otimizar os mesmo com a
contratação e reposição de quem hoje custa menos ao estado e tem essa
finalidade de direito.
A ideia
central é levar o legislativo a cobrar do executivo uma resposta e uma posição
sobre o porque não se contrata o numero necessário de AEVPs para fazer sua
responsabilidade fim ao invés de gastar em duplicidade?
VAMOS LUTAR PELAS CONTRATAÇÕES
DOS REMANESCENTES DO CONCURSO AEVP 2013 E DOS APROVADOS NO CONCURSO 2014.
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