Amanhã (29/Jun) audiência publica na ALESP para discutir a crise funcional causada pelo déficit de servidores na SAP

SEM AGENTE O PRESO FOGE, SEM A GENTE O SISTEMA PARA!

Esse ano o sistema prisional tomou conta dos noticiários de todo o Brasil,  ficamos em evidência, não pela capacidade de disciplinar e reintegrar presos a sociedade, nem tampouco como na Holanda pela fechamento de unidades prisionais por falta de necessidade de vagas. Não! Aqui os motivos são negativos, hiperlotação, guerra e carnificina entre facções criminosas pela briga por um poder paralelo.

Um fator então foi consenso nacional, o fator que realmente gerou tudo isso é a falta de investimentos nessa área. Anos de contingenciamento das verbas do Fundo Penitenciário do Ministério da Justiça, política regida de combate ao crime, insuficiência de projetos de elevação social são as formulas desse resultado.

No estado com a maior população carcerária da América Latina, apesar do orçamento bilionário dispensado ao sistema prisional, considerando seu gigantismo, a falta de investimentos também gera problemas como: mega fugas em unidades de regime semiaberto como ocorrido em Jardinópolis e Bauru onde cerca de 500 condenados ganharam as ruas; fugas em regime fechado como no HTPC de Franco da Rocha; sobrecarga de trabalho quase escravagista como ocorre na base de escolta; fuga de presos em audiências onde a SAP ainda não administra a custódia do preso; falta de viaturas de policiamento nas ruas de pequenos municípios por ordem do desvio de finalidade no uso de policiais militares e civis na custódia e escolta de presos; ineficácia nas revistas de presídios por falta de investimento tecnológico e principalmente insuficiência de número de servidores para realizar a revista; etc.

Mas o que mais preocupa é que a Secretaria da Administração Penitenciária por meio de seu secretário sempre diz que: “O sistema prisional paulista só funciona porque tem em seu quadro funcional servidores que se empenham em sempre fazer mais e melhor” (Lourival Gomes, Secretário SAP), contudo temos visto o numero de presos crescendo descontroladamente, unidades novas sendo construídas, e na contramão cada vez mais o numero de servidor por preso vem sendo reduzido.

As muralhas estão cansadas e entregues a estafa, as escoltas estão sobrecarregadas, mal alimentadas e exauridas. E quanto menor e mais tardia a contratação e reposição desse quadro de funcionários, mais a população fica ameaçada, não que os que lá estão não sejam capazes, mas como humanos estão sobrecarregados.

As ultimas contratações mal servirão para suprir a demanda de inauguração de vagas. E COMO FICAM AS VAGAS DOS QUE EXONERARAM, APOSENTARAM E MORRERAM? E COMO FICA A EXPANSÃO DA ESCOLTA?

Continuará o imposto pago pelo cidadão paulista sendo gasto em duplicidade, tento uma carreira sendo paga pra fazer escolta mas não faz (AEVP) enquanto se gasta com uma carreira (PM e Policia Civil) que custa bem mais que a de AEVP fazendo também a mesma escolta que seria responsabilidade do AEVP?

ISSO É GESTÃO DE ECONOMIA EM TEMPO DE CRISE?

Por esses motivos precisamos levar a sociedade e os legisladores a discutirem rumos para estancar essa vasão de gasto publico desnecessário e otimizar os mesmo com a contratação e reposição de quem hoje custa menos ao estado e tem essa finalidade de direito.

A ideia central é levar o legislativo a cobrar do executivo uma resposta e uma posição sobre o porque não se contrata o numero necessário de AEVPs para fazer sua responsabilidade fim ao invés de gastar em duplicidade?


VAMOS LUTAR PELAS CONTRATAÇÕES DOS REMANESCENTES DO CONCURSO AEVP 2013 E DOS APROVADOS NO CONCURSO 2014.

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