GREVE DOS PETROLEIROS: Fique sabendo


VOCÊ SABIA?

NOSSA GREVE É POR DIREITOS, EMPREGOS E PREÇOS JUSTOS PARA O GÁS DE COZINHA E COMBUSTÍVEIS!


A média do botijão no país é de R$ 70, chegando a absurdos R$ 120 em algumas cidades. A redução desse verdadeiro assalto ao povo brasileiro depende do governo, principal acionista da Petrobrás. Em 2019, o governo federal fez um baita gol contra: fez a Petrobras adotar a política de paridade com os preços internacionais. Em vez de calcular os custos de produção de gás e petróleo no Brasil pelo Real, nossa moeda, agora os custos são calculados em dólar.

E por que isso é ruim? A Petrobrás sempre foi um pesadelo à concorrência. Altamente competitiva e presente em todo país, o preço praticado por ela influencia todo o mercado. Assim, se ela oferece preços mais justos a concorrência é forçada a acompanhar, diminuindo a margem de lucro dessas empresas. Essa é a origem de tanta gritaria contra a Petrobras. Mas agora, forçada a acompanhar os valores praticados lá fora, ganham os acionistas privados da Petrobrás, pois o lucro pelo dólar cresce, e ganham as empresas concorrentes, pois a Petrobras deixa de oferecer preços mais justos, como já ocorreu no passado, abrindo caminho para os preços abusivos atuais.

E tem outro agravante nessa história: com os preços no país iguais aos lá fora, aumentou a importação de GLP e derivados de petróleo. Com isso, além da disparada nos preços, sofremos com a extinção de postos de trabalho. O que antes era produzido aqui, principalmente na Petrobras, gerando emprego, renda e girando a economia, agora vem de países como China e Estados Unidos. Pra piorar, o governo reduziu a produção das refinarias em 70%, encarecendo a produção e estimulando ainda mais a importação. Ótimo para as multinacionais, péssimo para o país.

Por trás disso tudo, existe um plano: privatizar a Petrobrás! Ao ser uma empresa estatal de economia mista, a Petrobras segue tendo como principal missão beneficiar o povo brasileiro, seu maior acionista. Por isso, há tanta pressão por sua privatização. Isso ainda não ocorreu, mas a atual política do governo a joga para este caminho. Venda das refinarias, retirada de direitos e demissão em massa, paridade com os preços internacionais.


14º dia: Greve cresce, com adesões de novas plataformas


A greve nacional dos petroleiros conquista cada vez mais trabalhadores em todo o Sistema Petrobrás e já mobiliza 50 plataformas, em cinco estados do país – Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, Ceará e Rio Grande do Norte.

Nesta quarta-feira, 12, já somamos 108 unidades na greve, em 13 estados, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados.

Novas adesões


No Rio Grande do Norte, os trabalhadores das plataformas PUB-2 e PUB-3, que operam o Campo de Ubarana, no litoral do estado, cortaram a rendição nos embarques e os que estão à bordo pedem para desembarcar.

No Espirito Santo e na Bacia de Campos, os petroleiros das plataformas também estão aderindo em massa à greve, emocionando a categoria a cada desembarque.

Já são 39 plataformas da Petrobrás que aderiram à greve na região sudeste, onde é concentrada a produção de óleo e gás do país.

No Rio Grande do Norte, os trabalhadores do Ativo Industrial de Guamaré (AIG), responsável pela produção de GLP, querosene de aviação e diesel, aumentam a participação na greve, dia a dia. O mesmo ocorre nos campos de produção terrestre.

Na Bahia, os petroleiros dos terminais de Candeias e de Catu também se somaram à greve, assim como os trabalhadores do Terminal de Pilões, em Cubatão.

Retaliações da Petrobrás põem mais combustível na greve


A greve iniciada no dia primeiro de fevereiro já é a mais importante da categoria desde 1995, quando os petroleiros realizaram a mais longa greve de sua história, que durou 32 dias.

Na tentativa de dividir os trabalhadores, a gestão da Petrobrás parte para o ataque. Além de criminalizar a greve perante o judiciário, bloqueia o acesso dos petroleiros às unidades, impedindo a categoria de cumprir a liminar que a própria empresa obteve junto ao Tribunal Superior do Trabalho.

As retaliações da empresa contra os petroleiros incluem agora descontos nos contracheques, o que só aumenta a indignação da categoria, que segue aderindo espontaneamente à greve, de norte a sul do país.


Quadro nacional da greve – 12/02 

50 plataformas

11 refinarias

23 terminais

7 campos terrestres

5 termelétricas

3 UTGs 

1 usina de biocombustível

1 fábrica de fertilizantes

1 fábrica de lubrificantes

1 usina de processamento de xisto

2 unidades industriais

3 bases administrativas

A greve em cada estado: 

Amazonas


Terminal de Coari (TACoari)

Refinaria de Manaus (Reman)

Ceará


Plataformas - 09

Terminal de Mucuripe

Temelétrica TermoCeará

Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor)

Rio Grande do Norte


Plataformas – PUB-2 e PUB-3

Ativo Industrial de Guamaré (AIG)

Base 34 e Alto do Rodrigues - mobilizações parciais

Pernambuco


Refinaria Abreu e Lima (Rnest)

Terminal Aquaviário de Suape

Bahia


Terminal de Candeias

Terminal de Catu

UO-BA – 07 áreas de produção terrestre

Refinaria Landulpho Alves (Rlam)

Terminal Madre de Deus

Usina de Biocombustíveis de Candeias (PBIO)

Espírito Santo


Plataforma FPSO-58

Terminal Aquaviário de Barra do Riacho (TABR)

Terminal Aquaviário de Vitória (TEVIT)

Unidade de tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC)

Sede administrativa da Base 61

Minas Gerais


Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité)

Refinaria Gabriel Passos (Regap)

Rio de Janeiro


Plataformas (34) – PCH1, PCH2, P07, P09, P15, P18, P19, P20, P26, P31, P32, P35, P37, P43, P47, P48, P50, P51, P52, P53, P55, P56, P61, P62, P63, P56, PNA2, P12, P54, PGP1, P25, P74, P76, P77

Terminal de Cabiúnas, em Macaé (UTGCAB)

Terminal de Campos Elíseos (Tecam)

Termelétrica Governador Leonel Brizola (UTE-GLB)

Refinaria Duque de Caxias (Reduc)

Terminal Aquaviário da Bahia da Guanabara (TABG)

Terminal da Bahia de Ilha Grande (TEBIG)

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)

São Paulo


Terminal de São Caetano do Sul

Terminal de Guararema

Terminal de Barueri

Refinaria de Paulínia (Replan)

Refinaria de Capuava, em Mauá (Recap)

Refinaria Henrique Lages, em São José dos Campos (Revap)

Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (RPBC)

Plataformas (04) - Mexilhão, P66, P67 e P69

Terminal de Alemoa

Terminal de São Sebastiao 

Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) em Caraguatatuba

Termelétria Cubatão (UTE Euzébio Rocha)

Torre Valongo - base administrativa da Petrobras em Santos

Terminal de Pilões

Mato Grosso do Sul


Termelétrica de Três Lagoas (UTE Luiz Carlos Prestes)

Paraná


Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar)

Unidade de Industrialização do Xisto (SIX)

Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FafenPR/Ansa)

Terminal de Paranaguá (Tepar)

Santa Catarina


Terminal de Biguaçu (TEGUAÇU)

Terminal Terrestre de Itajaí (TEJAÍ)

Terminal de Guaramirim (Temirim)

Terminal de São Francisco do Sul (Tefran)

Base administrativa de Joinville (Ediville)

Rio Grande do Sul


Refinaria Alberto Pasqualini (Refap)
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