A frente de luta do Sindicato dos
Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo – Sifuspesp, junto a
outras instituições sindicais como Sindicop e Sindespe, vem desenhando uma nova
estratégia de ação das forças organizadas dos servidores da Secretaria da
Administração Penitenciária – SAP.
Observamos nos últimos meses
ações efetivas de demonstração de força dos trabalhadores, como os episódios em
Brasília e a pressão nas casas do Legislativo nacional que tiveram como consequência
uma significativa alteração no cenário da composição de forças políticas da
Câmara dos Deputados Federais que, naquela oportunidade, se preparavam para
realizar a votação da reforma da previdência e atrasando todo esse processo em
especial (que até essa data não conseguiu avançar muito) e de quebra a aceleração
da PEC 14/2016 no Senado que trata da criação da Polícia Penal.
Também pudemos acompanhar essas
instituições sindicais somando forças e compondo a recém criada Frente Parlamentar
em defesa dos Agentes Penitenciários na Câmara dos Deputados do Estado de São
Paulo que tem como pauta, entre outros temas importantes, a criação da lei orgânica
de nossa categoria.
E agora o primeiro encontro do
Sifuspesp junto ao secretário da SAP para tratar de assuntos como reposição
salarial, contratação de novos servidores e valorização da classe.
É possível notar dessa forma uma
bem estruturada dinâmica de ação que se bem coordenada nos dá a sensação de que
em breve podemos ver boas novidades.
É obvio que a todos nós, dada a
crise em que vivemos, etc, o que nos interessa de imediato é que o Estado
cumpra a Lei e execute a reposição de perdas inflacionárias e pare de descarregar
em nós, trabalhadores, o custo de sua inabilidade na gestão dos recursos
públicos. Porém, também não somos ingênuos o suficientes para acreditar que tal
fato acontecerá tão brevemente já que não é crível que a gestão buscará
alternativas que não sacrifiquem os trabalhadores.
Visto isso é bastante
interessante observar como os sindicatos tem conseguido fazer frente a inercia
do Estado organizando essa diversidade de frentes de luta como a coordenação da
força dos trabalhadores, a sensibilização da opinião pública, a aproximação
como forças políticas coordenadas, a associação com outras instituições
sindicais e a coragem de levantar bandeiras, até outrora, tímidas ou esquecidas
a fim de, por um lado, buscas resolver os problemas imediatos da categoria como
salário e qualidade do trabalho e, por outro, a regulamentação do ofício por
nós executado e a garantia de uma aposentadoria que chegue antes das quase
inevitáveis sequelas relacionadas com o exercício de nossas profissões.
É importante que os trabalhadores
fiquem atentos com essas movimentações de nossos sindicatos e deem credito a
essas visto que as mesmas demonstram boa atuação e resultados nesse novo
momento em que vive a categoria. Agentes Penitenciários, sejam ASPs, AEVPs,
etc precisam, mais do que nunca, fazer
unidade e colaborar com as ações para que essas sejam bem sucedidas já que o
resultado é de grande valia à todos e o negativismo e a falácia nesse momento
só emperrarão um trabalho de grande dificuldade.
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