Não Aceitamos ser Reféns: Anunciação REPRESENTOU a Categoria e diz NÃO a Marum.

Fernando Anunciação, da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários – FENASPEN lançou nas redes sociais, na manhã dessa segunda feira (19/02), pronunciamento quanto aos últimos ocorridos relacionados a Reforma da Previdência e a PEC da Polícia Penal.

Resumidamente, Anunciação declara que o Governo Federal, por meio do Ministro Marum vem realizando forte pressão a nossa entidade na tentativa de barganhar apoio de nossa categoria e entidades representativas em troca de apoio para aprovação da PEC da Polícia Penal.

Penso que Marum - que tive o desprazer de conversar em Brasília momentos antes da invasão a Câmara dos Deputados quando o, então Deputado, mentiu dando sua palavra que as questões pertinentes a nossa categoria estavam resolvidas e seriam aprovadas - certamente mente novamente.
É de dar nojo de sua postura, não por mais uma vez estar mentido para todos nós – quem já mentiu tantas vezes não tem compromisso nenhum com a verdade – mas por querer nos tornar reféns de suas ambições.

Anunciação (FENASPEN) acertadamente disse e tornou público um fragoroso NÃO à Marum.
NÃO seremos reféns desse governo corrupto, NÃO aceitaremos fazer parte das negociatas de Marum, Maia e Temer. NÃO negociamos com direitos dos trabalhadores e se necessário for, retornaremos a Brasília e, mais uma vez, mostraremos a força de nossa categoria.


Parabéns Anunciação por agir como um Agente Penitenciário. Parabéns por sua postura. 

Confira a íntegra da declaração de Anunciação:

Aqui quem vos fala é Fernando Anunciação, diretor da CSPB e presidente da Fenaspen (Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários), também sou presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Mato Grosso do Sul - NCST/MS. Preciso informar o que vem ocorrendo conosco, agentes, em relação a "reforma" da Previdência:

- O Governo vem jogando com nossa categoria desde abril do ano passado, tivemos que radicalizar no mês de maio ocupando o Ministério da Justiça por mais de 6 horas e também ocupamos o plenário da comissão especial, onde estavam votando o relatório final da "reforma". Fatos que todos acompanharam pela imprensa.

Somos contra essa "reforma", que fique bem claro, mas o governo vem tratando os iguais com desigualdade. No texto que apresentaram, eles têm dado um tratamento diferente às carreiras policiais merecidamente, e nós, agentes, estamos ficando de fora desse tratamento.

Na quarta-feira, dia 7 de fevereiro, recebi ligação do ministro Carlos Marun, onde ele procurava apoiadores para a "reforma" caso fossemos inseridos na proposta com o mesmo tratamento que estavam dando aos demais policiais.

Respondi que não apoiariamos!

O Ministro insistiu e convidou-me para uma reunião para tratarmos do assunto.

Fui surpreendido com todo o ocorrido, assim, em minutos!

Procurei me aconselhar com os nossos diretores e, principalmente, com o nosso presidente, João Domingos. Acabei indo ao Palácio do Planalto onde participei por mais de 3 horas de varias reuniões com o Ministro Marun e assessores da Presidência da Republica. Pediram para que esclarecêssemos o apoio à PEC 287 em troca da nossa possível inclusão no texto junto às demais categorias policiais. Fomos firmes e não declaramos esse apoio e continuamos sendo assediados deliberadamente pela cúpula da Casa Civil.

Mesmo com o nosso posicionamento contra a "reforma", hoje (17/02) o Ministro Marun, fez uma entrevista dizendo que declaramos apoio à "reforma".

Estão jogando pesado, pedindo apoio para todas as entidades, oferecendo tratamento diferenciado.

Estamos firmes no combate à esta "reforma" maldita!

Segue o ofício que enviamos solicitando tratamento igual às demais forças de Segurança do Brasil.
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