Desde o dia 04 de dezembro os trabalhadores da fábrica química Johnson & Johnson estão em greve na unidade de São José dos Campos/SP contra a política da empresa que em consonância ao ajuste econômico do governo Temer aplica uma política de arrocho salarial.
Os trabalhadores reivindicam a manutenção de todos os direitos do Acordo Coletivo, contra a terceirização das atividades fins e não aplicação da reforma trabalhista. Exigem aumento real e abono salarial de R$2000,00.
A empresa, desde a deflagração da greve pressiona para que os trabalhadores voltem ao trabalho, condicionando a continuidade das negociações ao retorno imediato ao trabalho, ao mesmo tempo declara na imprensa local que está aberta às negociações. Agora frente a forte adesão à greve e a unidade dos trabalhadores ameaça usar a repressão policial, como fez nas greves anteriores, para obrigar os trabalhadores a retornarem às máquinas.
Exigimos que a Johnson respeite o direito de greve e a livre organização sindical, que retorne imediatamente as negociações e atenda as justas reivindicações dos trabalhadores, uma vez que não lhe falta dinheiro como bem demonstram os patrocínios esportivos e campanhas publicitárias milionárias que a empresa realiza.
Repudiamos qualquer tentativa de intimidação e uso de força policial do Estado para infringir a legislação trabalhista e o direito de greve.
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