Entenda quem, como e o porquê querem privatizar penitenciárias no Brasil

Os Estados Unidos aprofundam uma crise interna que leva a perda de legitimidade do presidente, a problemas econômicos que levam a perdas de negócios frente a China.
Como solução precisam da América Latina submissa para apoiar as novas guerras que iniciam (Irã, Coréia do Norte, Rússia e outros).

Porque a guerra é importante?
Porque os Estados Unidos possuem a maior indústria armamentista do mundo, isso influencia sua economia. Grande parte dos financiadores de campanha vem desse setor. Este setor é muito próximo dos interesses dos setores de privatização das penitenciárias, através de fundos de investimento comuns na área de equipamentos e pessoal de segurança, inclusive no âmbito militar.

Países invadidos que perdem economia pela guerra física, ou por intervenções com golpes políticos perdem indústria e comércio e abrem porta para investimento estrangeiro.
O Brasil sofreu uma tomada de poder, que levou grupos conservadores ao controle do executivo nacional e a intensificação de políticas neoliberais no país, em curto prazo.

Quais são estas políticas neoliberais?
Redução de direitos trabalhistas, permitindo contratar pessoas que antes detinham direitos como 13o salário, aposentadoria, estabilidade (no caso do setor público) entre outros, a processos de contratação temporária. A adaptação generalizada deste tipo de mão de obra leva a redução da economia nacional, instabilidade no espaço de trabalho, falta de produtividade e impossibilidade de projetos de longo prazo (negócios mais simples, sem valor agregado);
Influência em órgãos nacionais para atacar a economia nacional por meio de processos policiais e judiciais, gerando chantagens, prisões, violência e morte;
Privatização de setores, para gerar oportunidades para investidores estrangeiros em crise: Previdência (beneficia setor financeiro), Petróleo (beneficia setores em disputa pelo controle atual e barateamento do produto), Distribuidoras de combustível (Transpetro), Energia Elétrica e distribuição (Eletrobrás), Água (aquífero guaraní), Telecomunicações via satélite (venda do satélite nacional e acesso a todos nossos dados), Venda de terras para o agronegócio latifundiário (venda camuflada de terras para fundos estrangeiros), Penitenciárias (para controlar a população e gerar oportunidade de negócios para investidores do setor).


Tantas injustiças podem gerar revoltas, como controlar?
 Para controlar isso tudo é necessário gerar uma Guerra Psicológica ou Guerra Híbrida no país, que consiste em:
uma política de choque econômico e midiático (generalização da sensação de insegurança e terror); no campo midiático é necessário criar um inimigo de todos, no caso recente: "os corruptos" (verdadeiros ou não); implementar uma política de maior "Controle da Sociedade" com os seguintes objetivos:
1) criar sentimento de insegurança nas cidades;
2) para impedir avanço dos movimentos de luta política contra essas políticas;
3) para controlar os mais pobres, empurrados para a miséria;
4) maior encarceramento de pessoas.

Neste cenário prender pessoas gera uma oportunidade de negócios para o crime organizado e para os privatizadores do setor. 

Porque querem privatizar as penitenciárias no Brasil?
O país que possui a maior parte dos investimentos em penitenciárias privadas (Estados Unidos), 80% das penitenciárias privadas de todo o mundo, está estatizando o setor, pela sua ineficiência e alto custo. Estes setores (empresas presídio) têm interesse em criar um novo mercado. Por isso há um forte lobby: 
a) governo gera conflitos e divisões entre trabalhadores penitenciários,
b) propaganda atacando penitenciárias públicas,
c) propaganda atacando servidores penitenciários públicos,
d) apoio a políticos que apoiem a causa antes e depois de eleitos,
e) tentativa de incluir nas leis: fundos públicos ou autorizações para apoiar um modelo de privatização das penitenciárias.

Resumindo, o que ocorreria na sociedade brasileira?
A sociedade brasileira, nas atuais condições de crise institucional e de aumento generalizado de conflitos, apresenta-se como cenário ideal para converter-se em uma Nação do comércio de vidas, com a privatização do setor;
Com o aumento da massa carcerária e comércio de pessoas, o crime organizado poderia favorecer-se do aumento da população carcerária para ampliar seus negócios;
O sistema com o tempo se demonstraria mais desastroso que o atual, e com a ampliação de um setor privatizado estruturado via Estado, favoreceria empresas com empregabilidade de trabalhadores mal remunerados e mal treinados, podendo favorecer a corrupção com o comércio de pessoas para prisões, como aconteceu nos países que possuem muitas empresas presídio.           Quer entender mais, veja o vídeo, leia muito mais e entenda no Dossiê Privatização: https://www.sifuspesp.org.br/dossie-privatizacoes
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