Orientações do Sifuspesp/CUT – Base Caraguá/Coord. Vale do Paraíba
para o Dia Nacional de Lutas, que terá greves, paralisações e manifestações
contra a reforma da Previdência em todo o País
Em 2017, conseguimos impedir a votação da reforma da
Previdência. Diverças e diferenciadas ações e estratégias foram empregadas na
oportunidade como a Greve Geral de 28 de Abril, a histórica ação dos Agentes
Penitenciários nas invasões do Ministério da Justiça e Câmara dos Deputados
Federais o que, como consequência, mobilizou as demais categorias culminando
com o Ocupa Brasília
Tais ações foram o recado dado pela classe trabalhadora ao
governo golpista de que a sociedade brasileira não aceita a reforma porque ela
significa o fim da aposentadoria.
Junto a todos os trabalhadores das mais diversas categorias
espalhadas pelo Brasil, mantivemos as bases em estado de alerta e buscamos a
mobilização ao longo dos meses, pressionando os parlamentares em suas bases
eleitorais, e conseguimos que a votação fosse adiada para 2018.
No entanto, o governo não desistiu da proposta e anunciou a
decisão de colocar reforma da Pevidência (PEC 287/16) em votação em fevereiro.
A discussão do projeto será iniciada no próximo dia 5 e sua votação no Plenário
da Câmara dos Deputados está prevista para o dia 19 de fevereiro.
A Direção da Base Caraguá Sifuspesp/CUT orienta a
intensificação da mobilização com o objetivo de paralisar todas as bases em
todas as regiões na véspera e no dia da votação. Impedir a aprovação da reforma
da Previdência é o principal desafio do momento.
Para derrotar o governo, é preciso paralisar os locais de
trabalho, fazer atos e manifestações, ocupando ruas e praças, e pressionar os
parlamentares em suas bases eleitorais.
O que está em risco não é só o fim da aposentadoria, mas o
aprofundamento do Estado de exceção. Em outras palavras, é o futuro do País que
está em jogo. O resultado desta batalha decisiva dependerá do envolvimento de
cada um e cada uma, da disposição de luta de todos/as.
É fundamental ampliar o debate com os trabalhadores e as
trabalhadoras, mostrando os riscos contidos na proposta de reforma da
Previdência do governo: o fim da aposentadoria. Mostrar a relação existente
entre a agenda neoliberal do governo Temer (reformas contrárias aos interesses
populares).
Dia Nacional de Lutas: Greve, Paralisações e Manifestações
Realizar assembleias em todos os sindicatos filiados para
debater a reforma e organizar greves,
paralisações e manifestações.
Realizar plenárias nas CUTs Estaduais para debater com os
sindicatos a organização do Dia Nacional de Lutas e Paralisações no Estado e
também a articulação da CUT e dos nossos sindicatos com as demais Centrais e os movimentos populares por meio das
Frentes e Fóruns.
Realizar reuniões com categorias estratégicas em cada Estado
para organizar greves, paralisações e manifestações.
Fazer panfletagem e assembleias nos locais de trabalho.
Criar comitês nos municípios, envolvendo todas as categorias
organizadas e sindicatos de todas as Centrais Sindicais para planejar as ações
locais.
Panfletar os bairros de maior concentração de
trabalhadores/as e as áreas de maior circulação de pessoas na cidade.
Buscar apoio das pastorais, das associações de bairro, dos
movimentos populares.
Utilizar as redes de comunicação disponíveis para divulgar as
greves, paralisações e manifestações,
esclarecendo os/as trabalhadores/as, assim como a população, sobre a
importância da luta. Divulgar os resultados da greve no município, na região,
no Estado e no País.
Utilizar carros de som das entidades para fazer a divulgação
da luta nas periferias.
Utilizar rádios locais e comunitárias para ampliar o debate
contra a reforma da Previdência e para divulgar as ações programadas para o dia
18 e 19/02.
Pressão sobre os parlamentares
Sabemos que a pressão sobre os parlamentares em suas bases
eleitorais foi decisiva, até agora, para impedir o quórum (308 de deputados)
para aprovar a reforma. Neste sentido, reitero a importância dos trabalhadores
continuarem com esse trabalho, promovendo:
Atos e panfletagem frente às residências dos parlamentares;
Panfletagem, colocação de outdoors nas áreas de maior
movimentação das cidades onde os parlamentares obtiveram maior votação;
Pressão sobre os cabos eleitorais dos parlamentares;
Articulação com associações comunitárias, movimentos
estudantis e populares para a realização de manifestações locais;
Envio de mensagens para os gabinetes por meio do site Na
Pressão.
Será mantido plantão na CUT Nacional para coletar as
informações dos Estados sobre o andamento dos preparativos do dia nacional de
luta, greve e paralisações.
A Base caraguá está atenta e articulando, junto a diversos
outro sindicatos – por meio do Fórum dos Sindicatos do Litoral Norte e do Comitê
contra as Reformas.
Converse com seu Diretor de base e ajude na luta da melhor
forma que puder. Sua força é fundamental.
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